Prefácio: What's up, doc???

Cada dia que passa, aprender a língua inglesa tornar-se importante. Seja por questões de trabalho, de estudos ou pela própria onda de globalização, a verdade é que a língua inglesa ganha importância como uma língua franca, o latim do tempos contemporâneos. E como o estudante de Letras/Inglês se enquandra dentro deste novo mundo??? Com a velocidade e o volume cada vez mais crescente de informações, a sala de aula em se já não basta apenas local de aquisição de informações. Acompanhar as tendências que ajudem na sua formação implica hoje usar outros espaços e momentos. Para isso que surge este blog, como outro local onde os alunos de Letras/Inglês da UNEB (Campus 01) possam dividir e debater opiniões acerca dos temas do nosso curso.

junho 03, 2008

Resumo do Texto “Ensinar é, no máximo, esperar que o melhor aconteça”, de N.S. Prabu.

O presente texto começa discutindo os dois fenômenos – ensino e aprendizagem – tem uma relação de complementaridade (ou seja, se são as duas face de uma mesma moeda) ou não. Depois de analisar três possíveis respostas para esta questão: de que realmente os dois fenômenos são necessariamente complementares, de que ensinar implica em aprender; de que os dois fenômenos são de mesma natureza, porém constituem agendas diferenciadas, chegando até serem conflituosas entre si e; finalmente, de que os dois fenômenos apresentam naturezas distintas, ou seja, enquanto o ensino é um fenômeno deliberado e consciente, a aprendizagem é um processo mental, imprevisível, particular e individual. Diante desta situação, Prabhu fica com a última abordagem (ensino e aprendizagem são processos distintos) e a partir dela desenvolve seu trabalho, considerando que o ensino de uma língua estrangeira. Considera que o ensino ajuda a causar a aprendizagem de maneira geral, podem ser que uma forma de ensino é mais eficaz do que outra; aconselha que é preciso explorar as maneiras de organização do ensino que não só evite manter este pressuposto ensino = aprendizagem como também busque novas formas de avaliar maneiras diferentes de aprendizagem, levando a propor um tipo de planejamento de ensino que valorizem mais os procedimentos da aprendizagem do que o mero acúmulo de conteúdos derivados de uma antecipada definição de objetivos específicos. E finaliza dizendo que “o ensino será sempre uma questão de esperar que aprendizagem ocorra, ao invés de forçá-la a acontecer”.

Um comentário:

DR. Xosé Gonzalez (UNEB) disse...

Não sei até que ponto ensino e aprendizagem são fenômeno distintos. Acho que a idéia de que possuam agendas diferentes é mais aplicável, uma vez que se considera a dialética entre as necessidades subjetivas do educando e as necessidades objetivas do educador. Diferente do professor, que é influenciado por aspectos externos (como cronograma, planejamento, etc), no aluno estes processos seguem mais um ordem interna, não só de filtragem emocianais como de velocidadel pessoal de absorvição do conteúdo.

Leituras Sugeridas

  • Antoine Compangon - O Demônio da Teoria / Literatura e senso comum
  • Silviano Santiago - Nas Malhas da Letra
  • Tania Franco Carvalhal - Literatura Comparada (série Princípios)
  • Angélica Soares - Gêneros Literários (série Princípios)
  • Ligia Chiappini Moraes Leite - O Foco Narrativo (série Princípios)
  • Nádia Battella Gotlib - Teoria do Conto (série Princípios)
  • Edwin Gentzler - Contemporary Translation Theories
  • Ferdinand de Saussure - Curso de Lingüística Geral
  • Renata Pallottini - Introdução à Dramaturgia (série Princípios)
  • Merchè Pujol Berché, Luci Nussbaum e Miquel Llobera - Adquisición de Lenguas Extranjeras: Perspectivas Actuales en Europa
  • Michael McCarthy - Discourse Analysis for Language Teachers